quarta-feira, janeiro 18, 2006

SOARES AFIRMA HAVER NERVOSISMO EM TUDO


Mário Soares afirmou hoje haver "um grande nervosismo" na parte final da candidatura de Cavaco Silva, devendo isto ao facto de, nas sondagens realizadas, existir uma descida no que toca a votos a favor de Cavaco. "Se formos a ver bem, há grande nervosismo em practicamente tudo o que o senhor Cavaco Silva faz" - afirma Mário Soares - "No entanto, não me lembro que aspectos são esses, de maneira que vos remeto para o meu assistente." "Isto é uma grandessíssima vergonha" - declara João Soares, assistente e filho de Mário Soares - "Aposto que há um grande nervosismo em quase tudo, senão mesmo em tudo, o que o senhor Cavaco Silva practica! Por exemplo, vi-o noutro dia a tomar pequeno-almoço no Rossio, e sabe que mais? Vi que as mãos dele latejavam levemente e isso só pode dizer duas coisas: ou nervosismo, ou parkinson, e por favor, acho que esse senhor não tem parkinson!" Quando confrontado com estas afirmações, Cavaco defende-se dizendo: "Esses candidatos devem é estar bastante nervosos por, mesmo perdendo uns pontitos, eu continuar à frente. Portanto, não me venham cá falar em nervosismo!" Mário Soares recusou-se a fazer mais qualquer comentário do que tinha feito nesse dia pois já não se lembrava ao certo do que tinha dito.

terça-feira, janeiro 17, 2006

CAVACO INDISPONÍVEL PARA QUALQUER COISA A SEIS

Depois de negar a sua participação num debate a seis por motivos de agenda, Cavaco Silva veio agora comunicar que se mostra indisponível para qualquer evento que o envolva a ele e mais cinco pessoas.
"Façamos contas" - refere Cavaco Silva - "Eu sou um, mais cinco dá seis. E toda a gente sabe que seis é o número do diabo! Como é que querem que participe em algum evento que é patrocinado pelo diabo, e quem sabe até pela Toyota?!"
Chocado com esta resposta, Garcia Pereira mostra-se bastante indignado afirmando: "Isso são desculpas baratas! Toda a gente sabe que o número do diabo só se costuma aplicar a sextas-feiras treze. E sexta-feira treze foi há uns dias! Mais, tenho informações que indicam que Cavaco Silva, na última sexta-feira treze esteve sentado a uma mesa, durante um comício, com mais cinco pessoas! Isso dá seis ao todo!"
Mário Soares pronunciou-se já sobre este facto dizendo: "Nem eu sabia que o seis era o número do diabo! Problemas de memória ou sei lá o quê..."
Cavaco Silva defendeu-se alegando: "Não sei o que esse tal Garcia Pereira que insinuar, mas de uma coisa ele pode ter a certeza: lá por eu ser professor não quer dizer que eu saiba contar, nem que saiba os dias da semana de cor, que por acaso até nem sei! Portanto, se estiveram seis pessoas à minha mesa, incluindo eu, a uma sexta-feira treze, eu não fazia ideia. Aconselho o senhor Garcia Pereira a pensar antes de falar!"
Ao tomar conhecimento disto Garcia Pereira declarou: "Sendo assim, quero convidar as mesmas cinco pessoas para um jogging colectivo este sábado de manhã."
Todos aceitaram.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

SAÍDA DO COMÍCIO PROVOCA CONFUSÃO


No passado dia 14 de Janeiro, Sócrates subui ao palco para apoiar a candidatura do seu colega ancião Mário Soares à presidência da républica. Sócrates discursou afirmando mais uma vez que Mário Soares é aquele em que os portugueses devem votar nas eleições. Até aqui tudo bem, tudo correu como planeado. No entanto, no final do discurso, foi passível de observar Mário Soares a sair da sala acompanhado por José Socrates que se encontrava de muletas. Este facto provocou vário polémicas entre quem se encontrava a assistir ao discurso (e entre quem se encontrava apenas a comer também). Ao que foi possível apurar toda a contorvérsia surgiu aquando a incerteza se era Sócrates que ajudava Soares a caminhar (devido à idade avançada deste senhor) ou se era Soares que apoiava Sócrates a deslocar-se (devido à suposta lesão deste rapaz). "Assim não dá para compreender" - comenta André Almeida, apoiante de Mário Soares e sócio nº 6214 do Desportivo Futebol Clube - "Até me estava a desenvencilhar razoavelmente bem a ouvir o Mário Soares, o que já por si não é fácil, e depois baralham-me a cabeça toda!" "Sinceramente, acho isto uma desgraça!" - refere Aníbal Almeida, irmão de André Almeida, mas que só veio para comer um bom jantar e fazer companhia ao irmão - "O jantar estava-me a saber bem, e, com isto tudo, senti-me agora um pouco enojado! Já nem posso acabar esta vitela que aqui estava a comer com umas batatitas cozidas!" Quando questionado sobre quem ajudava quem, recusou-se responder alegando dificuldades de audição repetindo contantemente: "Ãh!?". Sócrates quando confrontado com a mesma pergunta tropeçou e caíu no chão por cima do pé de Mário Soares ao que este nada fez pois já perdeu sensibilidade abaixo da cintura.