Ponto de Encontro
- Bem vindos todos a mais um "Ponto de Encontro". Hoje temos a história de um jovem que perdeu o seu cão. Bom dia. Pode dizer-nos o seu nome?
- Bom dia. Eu chamo-me Jorge.
- Muito bem. Então, conte-nos a sua história.
- Bem, era uma vez um gato...
- Não é essa. É a história do seu cão.
- Ah! Pois. Eu tinha seis anos quando me ofereceram o cão. Eu gostei logo dele e dei-lhe o nome de Snoopy, porque gostava muito daqueles desenhos-animados sabe? O "Garfield".
- Não estará a confundir com o "Snoopy"?
- Não! Eu não gostava nada desses. Então. Eu gostava muito do meu querido cãozinho. Brincava com ele todos os dias, levava-o a passear... Olha que até uma vez, eu ia de bicicleta e ele não me largava.
- Que engraçado. Então ele gostava muito de si.
- Não. Quando eu digo que não me largava, quero dizer que ele mordeu o meu braço e não me largava. Percebeu? Olhe, que até ainda hoje tenho cicratiz. Quer ver?
- Nem por isso.
- Não, mas veja! Veja. Está a ver?
- Mas, mas isso é nojento. Tire-me isso da frente.
- Quer tocar na cicatriz?
- Não, não quero. Continue é a contar a sua história...
- Como eu estava a dizer. Eu gostava muito dele, até que uma vez deixei a porta de minha casa aberta e ele fugiu. (começa a chorar). Ele era tão fófinho...
- Percebo. Sabe senhor Jorge: eu e a minha equipa trabalhámos exaustivamente para encontrar o seu querido cachorrinho.
- (ainda a chorar) Não é cachorrinho! É um cão.
- Estou a ver. Mas com lhe estava a dizer, procurámos muito o seu cão. Enviamos-lhe mensagens, mas ele infelizmente tinha o telemóvel desligado.
- Eu sei. Ele nunca gostou de ter o telemóvel a incomodá-lo.
- Mas, senhor Jorge. Nós encontramos o seu cão.
- (para de chorar) A sério?
- Sim, só que só há um problema. Nós, de facto encontramos o seu snoopy, mas ele estava numa valeta. Mas tragam-no.
(entram uma senhora com um cão desfigurado na mão)
- Mas, mas o Snoopy não respira!
- É verdade senhor Jorge, esqueci-me de referir que ele já se encontrava morto.
- O quê? Snoopy. (recomeça a chorar)
- (fala agora voltado para a câmara) Senhores telespectadores, como vê resolvemos mais um caso de desaparecimento. Senhor Jorge, tem aqui esta lembrança, é um triângulo de vidro completamente inútil, mas que gostamos de oferecer. Voltem amanhã, para mais um: "Ponto de Encontro"
- Bom dia. Eu chamo-me Jorge.
- Muito bem. Então, conte-nos a sua história.
- Bem, era uma vez um gato...
- Não é essa. É a história do seu cão.
- Ah! Pois. Eu tinha seis anos quando me ofereceram o cão. Eu gostei logo dele e dei-lhe o nome de Snoopy, porque gostava muito daqueles desenhos-animados sabe? O "Garfield".
- Não estará a confundir com o "Snoopy"?
- Não! Eu não gostava nada desses. Então. Eu gostava muito do meu querido cãozinho. Brincava com ele todos os dias, levava-o a passear... Olha que até uma vez, eu ia de bicicleta e ele não me largava.
- Que engraçado. Então ele gostava muito de si.
- Não. Quando eu digo que não me largava, quero dizer que ele mordeu o meu braço e não me largava. Percebeu? Olhe, que até ainda hoje tenho cicratiz. Quer ver?
- Nem por isso.
- Não, mas veja! Veja. Está a ver?
- Mas, mas isso é nojento. Tire-me isso da frente.
- Quer tocar na cicatriz?
- Não, não quero. Continue é a contar a sua história...
- Como eu estava a dizer. Eu gostava muito dele, até que uma vez deixei a porta de minha casa aberta e ele fugiu. (começa a chorar). Ele era tão fófinho...
- Percebo. Sabe senhor Jorge: eu e a minha equipa trabalhámos exaustivamente para encontrar o seu querido cachorrinho.
- (ainda a chorar) Não é cachorrinho! É um cão.
- Estou a ver. Mas com lhe estava a dizer, procurámos muito o seu cão. Enviamos-lhe mensagens, mas ele infelizmente tinha o telemóvel desligado.
- Eu sei. Ele nunca gostou de ter o telemóvel a incomodá-lo.
- Mas, senhor Jorge. Nós encontramos o seu cão.
- (para de chorar) A sério?
- Sim, só que só há um problema. Nós, de facto encontramos o seu snoopy, mas ele estava numa valeta. Mas tragam-no.
(entram uma senhora com um cão desfigurado na mão)
- Mas, mas o Snoopy não respira!
- É verdade senhor Jorge, esqueci-me de referir que ele já se encontrava morto.
- O quê? Snoopy. (recomeça a chorar)
- (fala agora voltado para a câmara) Senhores telespectadores, como vê resolvemos mais um caso de desaparecimento. Senhor Jorge, tem aqui esta lembrança, é um triângulo de vidro completamente inútil, mas que gostamos de oferecer. Voltem amanhã, para mais um: "Ponto de Encontro"
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